quinta-feira, 25 de agosto de 2016


O que os meus clientes realmente precisam /desejam?

Acredito que uma das sérias, porém desconhecida demanda de uma pessoa nos dias de hoje é poder manter um relacionamento humano sincero onde possa desenvolver calmamente, sem pressões, reflexões sobre suas questões existenciais. Simples problemas comuns do dia a dia podem se tornar amargos pesadelos quando deixados à sorte, acumulando dúvidas ou dívidas com a consciência. Vivemos tempos muito agitados onde tribulações externas alheias a nossas vidas invadem nosso inconsciente como fossem prioridades, coisas essenciais a nossa sobrevivência. Em meu modo de ver a paz e a possível felicidade simplesmente podem estar muito mais acessíveis do que percebemos.  O olhar de um outro adequadamente preparado na técnica e emocionalmente livre para enfrentar as diversas situações certamente funciona bem.  Descomprometido das questões sejam elas de maior ou menor importância, enxergara mais longe, claramente, podendo se dispor a oferecer saídas para conflitos ou labirintos angustiantes da vida de todos nós. Muitas vezes as situações confusas, o atraso na busca de apoio potencializa resistências, encrudesce defesas, alienando, cegando o indivíduo sujeito ao mal estar da cultura contemporânea. O pai a mãe, cônjuges, as famílias por mais amor ou boa vontade que tenham, erram como desastrados incapazes.  Até mesmo em ambientes profissionais supostamente providos de setores especializados também se equivocam por estarem envolvidos demais na novela coletiva de cada um. Os pacientes precisam praticar o verbo, expor suas mazelas, anseios, frustrações. Dividir conquistas acusar sabores do viver sejam eles ácidos ou doces sejam insossos ou amargos há sempre um lado melhor na ambiguidade do existir pensante. O relacionamento terapêutico da psicanálise nos permite experimentar um plano de imanência ideal para treinar, elaborar conceitos de vida sadia no seguro setting analítico. O setting é um estado de espíritos livres para acertar, errar sem traumas, explorar sombras desconhecidas, buscar o caminho certo do autoconhecimento. O setting independe de paredes, mesas ou divãs bastando o comprometimento com a verdade. Em qualquer lugar !!


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Compulsão e seu lado positivo.



Compulsão e seu lado positivo.
Quando adolescente tive uma pequena criação de canários belgas. Lembro-me com alegria acompanhar o instinto daquelas aves. De maneira convicta criavam quatro ou até cinco filhotes de uma forma irretocável desde o comilão primogênito até o caçula mirrado esfomeado e mais tinhoso. Certa ninhada algo triste aconteceu, um dos filhotes apresentou uma perna defeituosa. Aconselharam o sacrifício, seria melhor afogar para que não sofresse por toda vida. Lembro-me do drama vivido por mim ainda muito jovem inexperiente e de macio coração. Decidi deixar rolar, que ele encarasse seu destino. Mantinha como sempre a gaiola limpa e bem abastecida, fazia minha parte com coração apertado. O tempo passou com muita luta ele crescia renitente, parecia um doido, brigava pela comida com mais empenho que os outros saudáveis, gana, raça, perseverança era um compulsivo, queria viver! Eu torcia por ele. O ciclo se completou e o amarelinho se formou um macho lindo e exímio cantor. Ai então facilitei. Colher de chá para ele, um prêmio merecido. Separei do grupo, perto de uma linda fêmea amarelinha como ele. Começou tudo novamente, que agonia, o bichinho tentava e não conseguia, porém não desistia. Devido seu defeitinho tinha dificuldade de acertar cobrir a feminha, mas o doidinho, novamente não desistia, tanto fez que acertou, ficou craque, ela se apaixonou! Tiveram várias ninhadas e ele nunca falhou. Sua perna com o tempo ficou mais arrumada, não sei como, mas ficou. Era um super pai cumpria seu dever, mostrava amor e como cantava bonito. Em minhas caminhadas diárias reparei uma jovem correndo, lépida e faceira, veloz e altaneira. Está por lá todo dia, corre que voa, tem uma perna ligeiramente diferente, assim como amarelinho ficou! Lembrei emocionado do brioso canarinho, certamente um compulsivo, nunca foi vítima.  Fez de uma fragilidade a arma potente. Assim somos nós, quando aprendemos a insistir e lutar! Parabéns a lourinha do parque! Autoestima, a mãe da coragem!

Ruy Eduardo de Castro 10/09/14

sexta-feira, 15 de agosto de 2014










Robin Willians. Mais uma vítima da depressão.
O indivíduo e o artista.
Ambígua situação vivida pelos atores, onde estaria o limite entre o indivíduo e o ser múltiplo, o artista. Seria possível um comutar sistêmico entre o triste e o feliz sem alguma sequela? Atualmente viver estados alterados de humor tornou-se cada vez mais comum. Vivemos um tempo de hiper excitação. A informação flui sobre nós sem tréguas, somos afetados todo momento não há filtros, todo sinal é valorizado e atendido. Excesso de afetos gera estresse. É comum entender a depressão como um estado psíquico de tristeza. As pessoas não sabem distinguir uma angustia com motivo real, de um estado doentio. Não é difícil arriscar motivos que podem ter levado um ator bem sucedido, amado e reconhecido internacionalmente ao suicídio grotesco por enforcamento. Ironia amado muitos, porém inconformado em si mesmo.  Alguns diriam, conseguiu tudo, a vida perdeu a graça, foram as drogas, uma vida de excessos. Eu diria talvez ter sido de tudo um pouco. Em uma escala similar de grandeza esta triste dor psíquica atinge a todos pelo menos uma vez durante a vida com maior ou menor intensidade. Qualquer pessoa comum atualmente gera uma produção de adrenalina bastante elevada resultando um estresse vicioso causador ora de euforia ou irritabilidade ora a tristeza, frustração. Algumas vezes profundas e duradouras. Ocorre com as pessoas em geral, cada vez mais, mesmo sem o extremismo da personalidade de um artista famoso. Somos estimulados e cobrados por performance no trabalho e também no lazer. Existe necessidade de cumprir metas, do superar a si mesmo o tempo todo. Reações psicossomáticas, doenças orgânicas são provocadas por conflitos psíquicos em geral inconscientes. Geração ou ingestão excessiva de hormônios, resultando elevação pressão arterial, doenças cardíacas, ausência de sono, ou hiperatividade, irritação, ansiedade, são sintomas, podem ser sinais de desequilíbrio psíquico que geralmente seriam controlados quando tratados logo no início até sem uso de medicamentos. Deveríamos aprender a identificar esses sintomas e buscar uma conduta preventiva. Em geral por uma resistência natural cria-se um mecanismo de defesa que impede a buscar ajuda profissional em tempo, procrastinamos. Ainda vivemos nos tempos atuais preconceitos velados quando se trata de eventos psíquicos, gera desconforto e medo. Afastamos o desejo até mesmo de um simples esclarecimento. Sofrimentos psíquicos são ainda hoje tabus! A vida acelerada de um mito do cinema, ou de um pacato cidadão comum algumas vezes coincidem em discretos sintomas que passando despercebidos posteriormente podem vir a transtornar vidas com vocação saudável. Como um Peter Pan, transcendendo a terra do nunca, Robin Willians e alguns outros “simples mortais” desprezam o céu, por ser escuro e vão ao inferno em busca de luz, como disse o poeta um dia.

Ruy Eduardo de Castro. Psicanalista Clínico.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Depressão labirinto com várias saidas.

Depressão, um labirinto com muitas saídas!
Jovem senhora X me procurou queixando-se sofrer de depressão. Adiantou-se a qualquer pergunta de minha parte fechando um drástico diagnóstico em poucos minutos. Via-se em um enredo no qual se tornara uma bela peça de decoração que a todos agradava, mas sentia-se jogada em um canto escuro, sozinha. Após anos e anos de dedicação a família, todos diziam amá-la, porém na verdade a seu modo de  ver, só a procuravam se dela precisassem. Passara cada vez mais a tratar de enfeitar-se buscando manter-se bela para continuar feliz. Sentia-se jovem no intimo, porém temia o ridículo a cada iniciativa ou sonho que lhe ocorresse. Examinava cada expressão, sorriso, cada palavra dirigida a ela por quem quer que fosse. Temia ficar só, Afinal quem gostaria dela agora que sua beleza, saúde e importância apagava-se a cada pequena ruga nova que aparecia. Achava que de novo em sua vida nada de bom viria mais. Sentia rompantes de raiva até contra seus cremes e perfumes. Queria sumir, fugir de tudo e de todos, descobrira que vivia em um mundo ingrato, nada mais lhe restava além de preocupação, medo. Muitas dores no corpo e na alma.
A atual maneira indicada para se viver bem nos está sendo apresentada através de uma fórmula aparentemente muito fácil. Tudo é possível, só depende de realmente querermos. Afinal: querer é poder! Chegando a nos proporcionar episódios em que sentimos tremendamente realizados, felizes, mas cada vez por menos tempo. Buscamos de todas as formas lutar para satisfazer nossas demandas de prazer. Somos assim solicitados a participar de uma enlouquecida maratona na qual não podemos nos alegrar com uma participação honrosa, sequer desfrutar a trajetória. Exigem somente vitórias e mais vitórias, prazeres e mais prazeres, todo viço, todas as forças nos são extraídas. Caímos cegamente em um labirinto infernal, quando apenas bem intencionados.  Afinal merecemos, é um simples prêmio por tanto esforço.
Casos como de Senhora X são cada vez mais comuns. Muitos ainda relutam em buscar ajuda profissional adequada.   Tentando resolver sozinhos ou aceitando a participação de curiosos, que embora muitas vezes bem  intencionados colaboraram para tornar graves, alguns episódios  resolvíveis até mesmo sem o uso de medicamentos, em sessões  de análise esclarecedoras. Existem técnicas terapêuticas de atuação breve onde o sujeito acometido por desconfortáveis sintomas, assustadores a si próprio, poderia ser tratado, vindo a aliviar uma crise potencial considerada leve para um profissional experiente. A ansiedade e mesmo a incômoda angústia por ela alimentada pode ser nada menos que uma grande força inspiradora para criação artística ou moto propulsora das mais variadas formas de realizações sadias e algumas vezes lucrativas.
Tudo é passageiro em nossas vidas. Não existe labirinto sem saída!
Ruy Eduardo de Castro.  Psicanalista clínico.

ruyeduardodecastro@hotmail.com

terça-feira, 10 de junho de 2014

Brasil avermelhado.
Venho caminhando por esse Brasil há um longo tempo. Filho de pai militar, enfrentei batalhas escolares tendo estudado em uma quantidade enorme escolas Brasil a fora, consequência das mudanças para Estados para onde meu pai era transferido seguindo ordens superiores. Foi infância divertida pelas grandes diferenças encontradas na diversidade cultural brasileira. Por um lado conhecia novos lugares, pessoas, mas fez de mim um estudante itinerante que não podia se apegar a nada sendo que no fundo sempre temia perder a qualquer momento amigos, conhecidos, namoradas, amores que dispersavam pelas estradas ficadas para traz. Era um Brasil alegre um povo festeiro, foi assim em Salvador, Brasília, Rio Grande do Sul e outros Rios de Janeiros diferentes onde os amigos cresciam tornando-se outras pessoas em cada retorno meu. Foram Campos Grandes em um Mato Grosso inteiro. Vivia frequentando os quarteis em que o velho servia, comendo nos ranchos junto com a soldadada era feliz. Aprendi amar o Brasil, me arrepiar com nossa bandeira. Apesar de bagunceiro aprendi ter disciplina, pois vi que isso era bom! Se não visse também felizmente não havia lei da palmada, mereci mesmo porrada quando ainda frango me metia ser galo, o velho coronel não perdoava o couro comia, que seria eu se não as tivesse levado.Com o tempo cresci. Vi certo dia meu pai meio assustado, ele tinha quarenta anos eu contando meus doze vi os tanques dos quarteis em meio as nossas ruas era o golpe comunista, eles queriam tomar o país, escravizar nosso povo. O velho não falava muito sobre isso, mas percebi que era sério. Saiu um dia fardado com uniforme de instrução, armado, foi em um jipe do exercito, um motorista e um motociclista vieram buscá-lo o velho era homem de confiança do General Castelo Branco. Foi, ficou sumido mais de dez dias, voltou magro, olhos no fundo cansado com barba por fazer. Estava contente A revolução 64 fora vitoriosa, o Brasil venceu, estávamos salvos dos vermelhos comunistas. Entendi a situação de meu jeito adolescente, fui crescendo escutando estórias cheguei a duvidar do meu velho. Hoje tenho sessenta e um anos lembro dele quase todo dia. Penso se o velho e a turma dele estivessem aqui essa merda não teria ficado assim. Faço o que posso, já fui ameaçado, combato do meu jeito e vejo o povo sofrido, o povo enganado, os caras voltaram são os comunistas. Agora está mudando alguns amigos me dão razão. Querem mudanças são os FORA DILMA, NÃO SUPORTAM A ROUBALHEIRA. Devemos mudar votar consciente. Não podemos amarelar temos que enfrentar os vermelhos. Continuarei fazendo o mais que posso! MEU PAI ESTAVA CERTO!
O BRASIL É VERDE AMARELO!

Ruy Eduardo de Castro. 10/06/2014
A lua de Ana.
A
 Manhã suave desliza sob a grande lua que se esvai, aceitando a chegada de seu parceiro acalorado disposto a brilhar só. Em seu universo contínuo, ele faz a luz, fingindo o teatro de ir e vir. É o amanhecer dos que enveredam ao mar, vingando triste sina de quem reluta a não se entregar miserável à embriaguez amarga dos descartados de beira-mar. O pescador indo ao mar tenta reparar o pecado de ter gerado oito sem se dar conta, tendo abusado do calor de amar em sua juventude. Debaterão outra vez pela a vida com fé no olhar certeiro fixando horizontes.  Buscam num fio de esperança encher a rede e poder voltar com a lua farta, não sabem quando. Seria esta a macia companheira para o corpo curtido em sal e sol há dias no mar. Lutam para chegar vivos, com alma lavada havendo conquistado outra vez o pão, ao desafiar o azar colhendo peixes.
Ainda está escuro. Ana mansa e miúda abraça as pernas com o casaco ralo sentada no alto da duna de areia branca. Chora, geme baixinho com medo, vendo o pai aceitar seu fado ao enfrentar o mar. Sente-se só, pensa sumir com a lua, seguindo o pai, quer virar estrela, desaparecer no mar. Dos olhos molhados sente provar o gosto algumas vezes salgado de amar. Ana como todas as filhas que um dia talvez também sejam mães, teme confusa sofrer viuvez ao perder para o mar seu sonho, seu homem, seu pai. Voltando à casa infeliz, encontra ao sol sua desalmada realidade. Vassoura em mão a mulher, a suposta mãe, que madrasta malvada mais aparenta ser, pois deveria acolher não escolher. A mãe tem o dever de mandar, atribuir tarefas, liberar a confusão do café, despachar fora, devem ir para roça, triste faina, já é hora. Ana no meio da família escadinha insiste em brincar, mas ouve: Vai trabalhar! Ela sente o cheiro de peixe, pensa outra vez no pai, seu querido, seu par. É dele que gosta, é ele quem sabe amar, conversa, dá o colo conta estórias do mar, canta pra ninar a sós, diz que quando crescer vai levá-la com ele ao mar, ensinar a pescar. Ela dança corre sapeca quer voar, criança não devia trabalhar. Ajunta-se aos outros, deve na eira dura pisar descalça, tem que roçar semear e que plantar, sem descansar. Acha-se pequena quer chorar, mas não pode a mãe manda roçar, como ela um dia, Ana também há de calejar. Precisa entender que é a mandioca da terra e o peixe do mar, todo dia, sem parar. O Domingo sim, que é dia de ir missa e brincar. Vamos lá! É hora de capinar. O sol quer rachar a pele, que vai virando couro. Debaixo das roupas sente suor escorrendo molha sem parar. É a lida na roça. A mãe feitora brada: Pare de beber agua toda hora! Não se coça! Vai trabalhar. Vamos menina aluada, ou tu vai apanhar.

Continua breve.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

All we need is love!


Eis que quatro anos e passaram. Estive afastado deste blog e continuando imerso em mim mesmo constatando, arraigando a evidente mudança que eu apliquei em mim mesmo, através de uma busca interior intensa  envolvido com estudos profundos. Consegui definitivamente passar a atuar integralmente na profissão que escolhi após  alguns anos de estudos preparatórios e outros de intensa atividade clinica. Tenho  a segurança e convicção de poder aplicar a técnica analítica Freudiana. Venho praticando com sucesso e grande satisfação profissional  participando  da melhoria da qualidade de vida de grande quantidade de pacientes, sendo que um a um ratifica e me impulsiona a estudar mais, Gosto de gente! Não poderia hoje fazer outra coisa ou atividade profissional diferente. Consegui por meus esforços e dedicação entender as palavras de meu avô paterno medico quando se referia ao Grande prazer de curar pessoas. Não há dinheiro que pague. Igual só satisfação  e alegria recebida de filhos. Hoje vejo pessoas de forma incondicional, tenho prazer em fazer o bem. Abro meu consultório às quartas feiras para atender pessoas em dificuldade financeira recebendo como pagamento o valor que possam dispor, o importante é servir e ajudar, apoiar. Tem dado muito certo No início me via descrente, não acreditava no que via. Lembro-me que minha avó Haidée  dizia: vc tem mão boa menino tem o dom de fazer o bem, o dedo verde vai ser feliz! Felizmente minha trajetória foi tortuosa e difícil, me fez adquirir experiência e dar valor ao que é simples. Era afobado, aprendi a ouvir. Era precipitado, aprendi a esperar. Era nervoso, acalmei. Passei por estradas encantadas com personagens cruéis, hipócritas fantasiados de altruístas, convivi com sacerdotes do roll do demônio. O mundo torto  vi samaritano fazer o bem  enquanto lobos pastoreavam ovelhas incautas. Passei pelo purgatório das religiões e encontrei a Deus. Estive em frente a morte e não trai minha fé. Creio em Deus, não quero impressionar ninguém, mas tenho certeza Dele! Começarei a postar regularmente outra vez. Espero colaborar de alguma forma para um mundo melhor!         TUDO QUE PRECISAMOS É DE AMOR! Disse um sábio! Estou feliz!
Ruy Eduardo de Castro. 19/02/2014.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Tolo




O
caso do juiz herói.





Nome
de herói ele já tem, Jerônimo o herói do sertão. Acredito que estando ele envolvido
de forma fanática com sua religião, inconscientemente está sempre disposto a
defender o povo de Deus das investidas do demônio. No caso da união estável de
pessoas de mesmo sexo, o pseudo-herói se vê incorporado pelo rei Davi, ainda
jovem pastor, quando defendia suas ovelhas de leões, lobos e qualquer provável
ou improvável infortúnio. Encara as pessoas diferentes, as quais não consegue
entender, sentindo medo por não saber como lidar sequer consigo mesmo. Inconscientemente regride à tempos passados,
quando adolescente sofria ouvindo pregações exageradas, situações que temia
poder ser ou vir a ser um homossexual e sendo assim ser também discriminado,expulso
da igreja, e certamente fadado a um dia arder no inferno como todos aqueles
sodomitas amaldiçoados como ele diz, por um deus cruel e elitista. Empurrou
para debaixo do tapete mental o temor, recalcando o efeito da ira “divina,” que
o impingia a servir submisso, sem direito exercer uma fé raciocinada e buscar
estudar, aprender a se defender de legalismos imperativos dos mórbidos
pastores, tendenciosos e manipuladores. Demonstra obsessão, caráter impulsivo,
enfim, incontinência moralista, desequilíbrio. Contra tudo e contra todos se
lança desarvorado à bater-se com o abominável “Golias” do arco íris. Desesperado
sem escolher as pedras certas, desta forma sucumbe sob a ação corretiva
vigilante de seus próprios colegas de profissão que o remetem ao ridículo, em
um pertinente puxão de orelha oportuno a amadores despreparados e afoitos. Fico
a perguntar: onde encontram em Deus tanto ódio? Já tendo vindo a nós o Divino
Espírito Santo, prometido por Jesus, O Abençoador e tão divulgado por seus
irmãos pentecostais. Estariam ele e seus enevoados partidários acima do bem e
do mal, apregoando revelações de ira por temerem servir a um deus intempestivo,
se desta forma pregado.



Hoje
Jerônimo sofre neurótico em idade adulta, o retorno do material recalcado,
lutando infantil por vingança, contra o Golias do púlpito, naqueles dias
fantasiado em suas incertezas da puberdade. Sente-se o próprio Deus encarnado ou talvez o
Espírito Santo, seu incansável revelador.



Não
sabe mais separar pastor de juiz, nem diabo e deuses do lar, que o iludem como
a um cruzado idiota. Qual será seu próximo passo pedir justiça através de
inquisições e fogueiras?



É
um espanto! Pleno século XXI e persistem facções puritanas do engano e da
difamação. Será que acham estes diferentes, serem os novos bruxos a queimar?



Atenção,
cuidado com eles! Fariseus contemporâneos, aiatolás, e os demais fanáticos
religiosos, claro!



Bem
aventurados os que choram, porque serão consolados.



Bem
aventurados, Os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos!





Ruy
Eduardo de Castro.





quinta-feira, 23 de junho de 2011



Deus me impingiu, Juiz Jerônimo (O pastor herói )



É um espanto! Como diria um personagem aloprado vivido por
Agildo Ribeiro anos atrás em programa cômico da televisão brasileira. Vemos
situação anacrônica, arbitrária vivida por um suposto defensor da lei, ordem e
constituição. A despeito de sua obrigação de respeito à cidadania, bem comum,
este “Juiz pastor” goiano arroga de forma anárquica, sua neurose patológica de
alto grau instalada, frutificar horror ao próximo em nome de Deus. Afirma o
GLOBO em 13/6 ser costume o mesmo frequentar cultos evangélicos duas vezes por
semana. O que será que será que anda nas esquinas e cultos da vida? Homofobia?
Conheço bastante a Bíblia para afirmar que Jesus não discriminou homossexual,
porém foi bem claro quanto a falsos profetas e sobre ao uso de seu nome em vão
.Quem dirá o que ele pensaria e faria
nesta verdadeira guerra “santa” homofóbica, que
religiosos investem e querem criar. Homossexualidade não é opção,
homofobia sim, geralmente esta pulsão mórbida, tem sua gênese em transtornos da
sexualidade, desconhecidos por seus portadores . Inconscientes de sua situação
agem de forma projetiva vendo, vitima como agressor. Capaz é de matar, como vemos constantemente, são
socialmente moralistas, legalistas pseudo esposos modelo. No recluso quase
ninguém sabe ninguém vê! Algumas vezes nos divãs! Tem cura é doença!
Homossexualidade não é doença, sendo assim, não tem cura! É só diferente!
Respeitem!



Vi em olhos e bocas de religiosos evangélicos, o mórbido
prazer de ofender estas pessoas diferentes. Quando em conversas em seus grupos
fechados estes recalcados emitem seus verdadeiros pontos de vista e revolta.
Atos falhos são comuns. Em cultos, pastores constantemente posicionam bem claramente a manipulação
preconceituosa.



Essa miséria humana, o preconceito, é praticada em nome de Deus. Jesus viu mulher adúltera,
quando a defendeu questionou religiosos. Inúmeros são as situações de defesa de
minorias e diferentes, sempre protegeu!



Pai, perdoe-os pois não sabem o que fazem!



Ruy Eduardo de Castro

quarta-feira, 9 de março de 2011

A terapia funcionou!

Felizmente após alguns anos de busca séria, muito estudo e prática analítica, estou bem! Uma das primeiras vitórias foi poder me aproximar de Deus apesar dos preconceitos adquiridos em minha trajetória de vida. Parti com gana em busca de um relacionamento mais intenso e profundo com este ser superior que eu supunha haver hipoteticamente, porém não ousava me dispor a ouvir nem seguir suas orientações. Limitava-me a rodear a suposta Verdade, acanhado, temeroso em me tornar um fanático manipulado por religiosos de má fé. Hoje com mais conhecimento, segurança, posso afirmar ter atingido meu objetivo primário no que se refere à fé no Deus Verdadeiro! Eu não sabia que era Ele que me chamava de dentro de mim mesmo, desde minha infância, sabiamente permitindo-me volta e meia tropeçar, errar caminhos, admirar equívocos, seguindo tortos instintos. Existia em mim uma divisão mal executada que desequilibrava fortemente meu ser, tornando-me um contumaz desajustado social. Ora simpático companheiro, ora agressivo ogro incompreendido. Houve então o estudo da teologia, onde recolhi informações que me fazem amadurecer em sabedoria, de forma pausada, sem a compulsão que outrora me confundia. Esta agia como ansiosa mãe de meus conflitos edípicos contra o Pai, Deus de minha fé, sereno, tranquilo conhecedor de meu progresso na vitória! Veio após imersão no mundo transcendente do espírito, o talvez dicotômico aprendizado sobre o controle da administração da alma, o mergulho na psique! A psicanálise.Sem perceber aonde iria parar passei à livre associação de ideias também de forma escrita, fazendo transferências e contra transferências,projeções com mundo real que nos rodeia. Abri meu coração sem medo de ser feliz ou sacaneado diante de tanta visibilidade, através deste Blog! Falei , expurguei, lancei fora o quanto achei que devia. Encontrei desafetos, alguns amigos que foram parceiros, descobri o inimigo entre alguns considerados como irmãos. Vi o mundo em carne viva,crua, melequento mentiroso,omissos muitas vezes travestidos de amor, fraternidade. Compreendi a necessidade da frustração, também a ter calma na ansiosa luta para vencer a compulsão. Venho lidando bem melhor com a condescendência pessoal, consigo cada vez mais adiar minhas auto premiações. Já não me escondo Narciso, as grandes fraquezas desconhecidas agora são Consciente, assim não me entendo medíocre, vejo sensatez. Essa ab-reação se chamou: ora Foto Opinião, Terapia Cristã,Crônica ordinária, Terapia pessoal. Funcionou!! Graças a Deus!Estou pronto para o amanhã, ele trará consigo seus cuidados! O Hoje, lido satisfatoriamente com seu mal,Basta! Graças a Jesus e a Freud!

Ruy Eduardo de Castro.

9/3/11

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Púrpura Certeza.

§ Cor eclesiástica, real, em minha modesta observação, aos jovens, cruel consignação. Preconceituosa imposição, aceita como alegre condição, mesmo que imposta, aceita sem restrição por quem busca lugar, exposição, do ser, sincero, ávido por espaço de sua emoção, comedida sensação. Mundo cão, injusto, sem noção, porque achar no igual, um Ser,...condição, no diverso, um ranço, imposição. Abrir espaço, ver mudança, buscar lugar e harmonizar, assim caminho, busco viver... Deixar viver. Como ser o que não sou? Como deixar de ser? Por sorte, ou pela Graça, sou o que sou! Tambem tentando ser feliz!

Porque reparar facilmente, um cisco no olho alheio e não ver minha cegueira??

r.e.castro 4.2.11.


domingo, 16 de janeiro de 2011


Construir sobre a Rocha.



Prima o gênero humano quando se põe congregado. É notória e admirável a capacidade humana de solidarizar-se em situações emergenciais. Cria-se a prioridade comum onde se faz cumprir naturalmente o ideal cristão pregado, quando Cristo ensina e profetiza mandamento de sabedoria que torna a vida uma proposição simples de bem estar, ser atingida. A busca da igualdade, paz, da sobrevivência coletiva considerada utópica, "inatingível", faz-se real. Premente quando nos lançamos seguindo o senso moral inato, oriundo do que sobrou pós-queda de nossa criação Theo semelhante.

Percebe-se nestas ocasiões de tragédia a paradoxo claro. Aqueles que se ignoravam , disputavam, lutavam entre si, concorriam pela terra. Agora lamentam, choram passam a se ajudar mutuamente como num fiat de Paz! Vemos o contra senso existencial em que está fundamentada grande parte da humanidade. O absurdo em que está imersa a existência humana vem transparente elucidar as razões do caos iminente ao qual cada vez mais se encaminha a criatura transtornada que arroga ser Deus! Grande é o terror quando afeta simultaneamente pobres e ricos fazendo todos sentirem-se frágeis. Grande é o assombro quando a criação em sua parte chamada natureza, busca se acomodar depois de muito incomodada, apesar de sempre serviçal humilde. Urge que sejam apontados os verdadeiros causadores: A gananciosa cartolagem política corrupta,gatuna avassaladora.

Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos! SEMPRE!

r.e.castro





sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

EU PASSARINHO!!


POEMINHO DO CONTRA

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mario Quintana

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Entupidos de tudo !



Nem tudo nos convém.


A cada momento somos atualizados sobre tudo, há poucos instantes soube da maior rapidez do aumento das marés e do nível do mar. Cidades turísticas costeiras sofisticadas precisam se preparar, vem aí mau tempo! Somos agraciados pelos mais variados sistemas de vendas que visam de forma voraz nos entulhar de quinquilharias, as mais variadas à pouco inimagináveis. Tudo nos é lícito, podemos possuir tudo, em prestações a perder de vista, a perder a cabeça o crédito a dignidade, o respeito, sendo nocauteado se bobearmos, pela impulsividade impiedosa. Hoje pasmei com a novidade do site do banco que utilizo (Banco do Brasil) transformou-se em uma loja virtual simultânea. Não existe mais tempo para desconectar-se da mídia. Ela penetrou no corpo, alma e espírito Humano. “Somos”, eu não! (pelo menos luto contra!) Comandados e Big brotheados pela astúcia do capeta e a maioria sente-se uma celebridade. Deus está dando claros avisos ao seu povo, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo, para que estejamos atentos aos sinais do fim dos tempos.



PRECISAMOS DAR MAIS ATENÇÃO À PALAVRA DE DEUS!



Nós já estamos há muito tempo, sendo condicionados pela mídia a aceitar essa transformação mundial como um processo natural, inevitável. Diariamente os jornais, as revistas, o rádio e a televisão realizam uma verdadeira lavagem cerebral, utilizando termos como Nova Era, Sociedade Alternativa, Nova Consciência, Nova Mentalidade, Era de Aquário, Nova Ordem Mundial, Terceiro Milênio. Precisamos avaliar até que ponto os meios de comunicação transmitem mais coisas ruins para nós e aos nossos filhos do que informações realmente proveitosas.



ELES ACHAM: QUEM DETÉM A INFORMAÇÃO DETÉM O PODER.



Há sérias controvérsias sobre poder anunciado e A VERDADE. O verdadeiro poder é contido na VERDADE!



Leia 1ª Coríntios 6:11.12



r.e.castro 7/12/2010


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Tiradentes MG

Assim eu vejo a vida


Assim vejo a vida.

Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.


Cora Coralina

Canibal


Canibal


Li uma reportagem atual em se mostrava uma enorme quantidade de lixo amontoado pelas ruas da cidade de Nápoles em Itália. O lixo, se não recolhido pode se transformar em epidemias, ou a princípio no mínimo um sério desconforto aos emissores destes resíduos . Posteriormente indo alastrado, se tornar uma calamidade sem fronteiras. Vivemos a contradição de adquirir o custoso “bem”: (conforto pretendido) tornar-se um mal de conseqüências muitas vezes irreparáveis. Tudo é consumido, nem tudo é descartado corretamente, grande parte do “bem” permanece no interior do próprio indivíduo causando sérios danos à saúde, sendo que o excesso invade o meio ambiente o agredindo da mesma forma. A cada momento aparece algo imprescindível a ser adquirido embalando a roda da infelicidade do “como não ter?”. O homem se tornou o criador de coisas “boas” causadoras de males que exigem a criação de remédios que por sua vez, causam outros males para curar os anteriores. Por uma simples associação de idéias, atenção às causas e efeitos, qualquer ameba perceberia que este “bem” é mau! O miserável homem em sua ganância desenfreada corre como um cão atrás do próprio rabo. Sendo que o idiota humano alcança o rabo e o consome! Sente a dor e não entende se cansa e não pára seu canibalismo! Pura cobiça!


r.e.castro

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Peregrinos, vamos lá!



O Peregrino.


O jovem peregrino chamado simplesmente Cristão, atormentado pelo desejo de se ver livre do fardo pesado que carrega nas costas, segue sua jornada por um caminho estreito, indicado por um homem chamado Evangelista, pelo qual se pode alcançar a Cidade Celestial. Na narrativa, todas as personagens e lugares que o peregrino depara levam nomes de estereótipos (como: Hipocrisia, Boa-Vontade, Sr. Intérprete, gigante Desespero, A Cidade da Destruição, O Castelo das Dúvidas, etc.) consoante os seus estilos, características e personalidades.



No ínterim, surgem-lhe várias adversidades, nas quais ele padece sofrimentos, chegando a perder-se, ser torturado e quase afogar-se. Apesar de tudo, o protagonista mantém-se sempre sóbrio, encontrando auxílio no companheiro de viagem Fiel, um concidadão seu. Mais adiante na trama, Fiel é executado pelos infiéis da Feira das Vaidades que se opőem à busca dos dois peregrinos. Contudo, Cristão acha um outro companheiro, chamado Esperançoso, que mais tarde lhe salvará a vida, e eles seguem a dura jornada até chegarem ao destino almejado.


A obra é uma alegoria contada como se fosse um sonho, voltando-se sempre a extrair dos eventos narrados alguns ensinamentos bíblicos de forma simbólica, nos moldes das parábolas bíblicas. John Bunyan também aí infere certos fatos históricos do seu tempo, como a perseguição aos protestantes, em especial aos da denominação do autor.
Boa viagem!Leia e desperte!
r.e.castro

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pragmáticos da fé.



Pragmáticos da fé!


É! Pode ser, voltou a vontade de escrever. Como um encanto, muitas situações em nossas vidas são dispostas sem que percebamos. São adquiridos hábitos, costumes, vícios, pontos radicais de vista, que sorrateiramente exigem nossa autoria. Da mesma forma inúmeras vezes nos mantemos alheios a sentimentos, emoções, ocasiões em que deveríamos tomar uma atitude, emitir opinião, deixar clara nossa posição, mas pecamos por omissão, mesmo contrários à situação disposta, resguardados por confortáveis pareceres pragmáticos. Como pseudos Gamalieis, vestindo este “direito” de “crente” formam-se batalhões de omissos com vestimenta religiosa, aconchegam-se confortavelmente sobre os muros. Estes acusam samaritanos, negando-lhes óbvio reconhecimento. São os fariseus pós-modernos, fieis chefes de torcidas, denominações. Incríveis heróis da legião dos politicamente corretos. São os aristocráticos guardiões da fé, profissionais da mesma, barateada, em troca de episódios explícitos de afagos às suas vaidades espirituais, intelectuais. “Santos”, auto separados, baluartes da reforma, costumeiros carros alegóricos, paramentados de “grandes autores” de livros e de ilustres capas literárias. Idolatria pura e aplicada, disfarce daquele que gostaria de ser adorado como Deus. Urge que se corte a própria carne e vindiquemos volta à simplicidade dos patriarcas, e o Santo Temor a Deus!


r.e.castro 01/11/2010


“Eis que os envio como ovelhas ao meio de lobos” Mt 10:16


domingo, 31 de outubro de 2010

Acordando!




Acordar, sempre acordar!


Acordar ato natural, quando o corpo descansado desperta para entrar em vigília, em atividade para se manter vivo, produtivo, reiniciando o ciclo de transformação de energia em trabalho. Restaurando sonhos e perseguindo objetivos, atingindo metas. Transpondo dificuldades sacudindo poeiras, marchando nem sempre firme em frente. Esta é a vida, o sobreviver desenrolando emaranhados de confusas disposições inerentes a qualquer indivíduo ou grupo humano. Relacionamento humano, eterno ciclo de erros e acertos de dormir e despertar muitas vezes separado apenas por uma espécie de torpor onde pessoas se afastam, caindo sós em seu próprio interior, próprios interesses, muitos deles rodeados de companhia e sentindo-se o mais só dos viventes, infeliz possuidor de espantosa coleção de bens, em outros tempos imprescindíveis.



Este é o viver a aparência mundana, viver os sentidos primários, gozando viciadas sensações efêmeras, sendo hipnóticas existências transcendem o real, para viver o hipócrita hiper excitado, transtorno do sempre querer mais. Estamos assim tateando a tênue fronteira entre espírito e matéria. Certo dia despertei, vi um caminho comum do dia a dia, mas vislumbrei alternativa ainda mais real , apesar de quase imperceptível. Como o cego de Jericó lancei fora a capa e num salto cruzei a fronteira, certo da luz. Segui o Caminho!


Ora, a Fé a certeza das coisas que se espera e a convicção de fatos que não se vêem! Hb:11.1


r.e. castro


31/10/2010